terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dois em Um!


Um dos lugares mais fascinantes na Bíblia para mim não é o Monte Sinai, nem o Mar Vermelho por conta do miraculoso incidente registrado no livro do Êxodo. Meu lugar preferido na verdade se completam, eles não vivem sem o outro, não haveria sentido o isolamento desses lugares na história cristã. O lugar, ou melhor, os lugares a que me refiro são o Calvário e o túmulo que agora se encontra vazio.

Toda a nossa fé, esperança, alegria e confiança estão na certeza de que esses lugares são reais, e mais ainda, tudo o que ali aconteceu foi verdade. Mas as implicações desses acontecimentos na vida, os resultados e os significados profundos ali expostos são de extrema importância para uma realidade como a nossa onde se valoriza muito o poder, a posição, o cargo, a nomeação, o dinheiro, a valorização do dízimo mais recheado.

O Calvário nos aponta para um Rei, o verdadeiro Rei, sendo humilhado, crucificado de maneira horrível, onde suas partes íntimas estavam expostas, seu sangue sendo derramado sem a mínima pena, suas dores sendo motivos de piadas e escrachos. Muitos ali passaram e não deram a mínima atenção ao mais importante evento da história; Deus reafirmando Seu amor aos homens expondo Seu Filho ao ridículo, ao escárnio, à total humilhação. No Calvário, o mais importante de todos os homens que já passaram ou passarão nessa Terra estava sozinho, sem glória, mas realizando o maior milagre já realizado; dar vida àqueles que estavam mortos, dar casa àqueles que estavam sem um lar, dar direção àqueles que sempre estiveram perdidos em suas emoções e expectativas.

Mas ficar só no Calvário, que já é em si um lugar de profundos e maravilhosos significados, é desconsiderar outro lugar também de mesma importância que alimentam ainda mais as esperanças de um novo amanhecer na vida de cada ser humano. E o lugar é o túmulo de José de Arimatéia, um túmulo que por três dias foi usado pelo Filho de Deus, mas que no final das contas acabou ficando vago!

O salmista não estava errado quando ele disse que nossa alegria viria pela manhã. O sol ainda nem havia mostrado seu brilho, Cristo já havia ressuscitado. O túmulo vazio significa que temos certeza que nosso amanhã será melhor que nosso presente, ainda que não apresente muita coisa positiva. O túmulo vazio traz ao nosso coração a verdade que Ele está vivo e movido pelo amor que O levou ao Calvário também O trouxe perto do nosso sofrimento capaz de trazer alívio e confiança.

O Calvário e o túmulo vazio nos fazem continuar crendo, mesmo que pareça uma atitude insana, mesmo que alguns encarem como uma máscara, uma maquiagem para nossos sofrimentos. Mas na verdade não há máscara que caiba no Calvário, não há maquiagem que resista ao túmulo vazio, não há incredulidade quando estamos diante de Alguém que não só está vivo, mas nos faz desejar viver cada dia, cada minuto e cada momento, mesmo que pensamentos de morte rondem nossa mente, mesmo que desejos de desistir de tudo e ter a sensação de não agüentar absolutamente mais nenhuma provação ou tentação, Ele sempre estará bem do nosso lado, pronto pra nos escutar!

Quero Ser Livre!


Um dos filmes que mais me emocionou foi o filme do Mel Gibson intitulado “Coração Valente”. Ele tem esse título, pois se refere a um homem chamado William Wallace que por algumas razões apresentadas durante a película decide lutar pela liberdade de seu povo escocês oprimido pela, até então, tirania e autoridade abusiva da Inglaterra. Nada o impedia de conquistar tal objetivo, nem a politicagem interesseira dos nobres escoceses, nem as barganhas que o rei inglês o oferecia, nem mesmo a paixão repentina por uma princesa. Numa das cenas mais fortes do filme, Wallace estava prestes a ser torturado e morto pelo seu ideal quando ele é visitado pela princesa e ela pede que ele desista de tudo, assim ele poderia viver, mesmo que fosse preso numa torre. A resposta dele é fantástica! Ele disse que mesmo que ele vivesse, negando o que ele acreditava e lutara até então, ele já estaria morto.

Eu posso estar muito enganado, mas vejo nos olhares das pessoas cristãs hoje e percebo um desejo interno muito forte por liberdade. Muitas abririam mão de suas vidas por essa liberdade, desistiriam de sonhos, desistiriam de si mesmos apenas para sentir o vento bater em seus rostos, sentir a chuva, sentirem-se livres.

Mas talvez você se pergunte que tipo de liberdade é essa que me refiro. Refiro-me a uma liberdade que não está vinculada a nenhuma religiosidade, que faz com que a pessoa se sinta de fato e de verdade livre e salva de qualquer imperialismo religioso, livre de qualquer Talibã disfarçado de denominação religiosa. O deus apresentado em alguns sermões em algumas igrejas não tem nada a ver com o verdadeiro Deus. Existe uma idolatria evangélica a um deus que não condiz com o real Rei dos reis e Senhor dos Senhores, uma idolatria movida por barganha onde o dízimo é a principal característica da salvação e da fé das pessoas. Os argumentos distorcidos usando a Palavra de Deus para angariar mais fundos para seus objetivos mais obscuros acabam sendo palavras que Deus nunca quis dizer e nunca dirá.

A religião trouxe um fardo mais pesado que qualquer um não consegue carregar. Um fardo que pesa na família, na mente, no coração. Ouvimos muito frases como: “Você não tem fé” ou “Determine a benção sobre sua vida”, vemos vídeos em que a prosperidade está relacionada a carros, jatos, iates, viagens e roupas de marca. Traz outro evangelho, outro deus, outro Jesus, outra fé, mas logo a frente as pessoas percebem que esses outros elementos não existem e acabam abrindo feridas quase que incuráveis e uma decepção profunda, pois o deus apresentado falhou, errou, não me amou de fato.

Quero ser livre desse evangelho mortal e que de boa nova não tem nada a ver. Quero ser livre para adorar a Deus da maneira que Ele merece e quer, não da maneira que os homens me obrigam a fazer, quero ser livre para não julgar as pessoas por quaisquer tipos de pecados cometidos por elas, quero ser livre para poder ir e vir a casa de meu Pai dando o meu melhor, mesmo que esse melhor seja um chinelo de dedo e uma bermuda, quero ser livre para poder dizer a Deus o que sinto quando estou decepcionado com Ele e mesmo assim saber que Ele continua a me amar independente da minha revolta. Quero ser livre para poder confessar meus pecados e não ser julgado por eles, quero ser livre para poder falar das minhas falhas e que ninguém as jogue na minha cara, quero ser livre para ser quem Deus quer que eu seja.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Coincidência!?


Hj é sexta-feira 13. E daí? O bom é que cheguei à postagem número 200!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Olimpíadas No Céu!


A gente fica emocionado quando vê uma abertura dos Jogos Olímpicos, emociona-se ainda mais quando coisas incríveis acontecem durante os jogos como quebras de recordes, rostos emocionados no pódio, as superações quase que mitológicas de alguns atletas, e ficamos com uma mistura estranha de saudade com nostalgia quando assistimos a festa de encerramento.

Cenas históricas acontecem durante os Jogos. Corredores exaustos, quase sem fôlego, cruzam a linha de chegada regados pelos aplausos da arquibancada lotada e pelos gritos eufóricos de gente que sabe que está vendo algo especial. Às vezes nem ganham medalhas, mas recebem o prêmio de serem heróis e não precisam das medalhas para garantir o lugar no pódio dos heróis olímpicos. Gente que supera seus limites, que acredita que pode alcançar o inalcançável, gente que acaba se descobrindo cada vez em cada olimpíada, em cada jogo, em cada derrota, em cada vitória.

O mais bonito nas Olimpíadas é a reunião de todos os povos, línguas e nações. Reunidos com o mesmo propósito; celebrar o esporte, celebrar a vida, celebrar a vitória e celebrar a derrota. Claro que ninguém quer perder, mas muitas vezes a derrota acaba se tornando vitória pela garra, pelo suor, pela teimosia de querer ganhar.

Quando olho para o céu, vejo povos, línguas e nações reunidos com um mesmo propósito. Agora não mais competir, mas celebrar a vitória, mesmo que à custa de duras derrotas pelo caminho, ainda que à custa de difíceis situações que não conseguimos superar. No céu, um pouco diferente dos Jogos daqui da Terra, há lugar pra quem perdeu aqui, há lugar pra quem em algum momento não conseguiu, pois os últimos serão os primeiros. No céu haverá celebração da vitória sim, mas da vitória Dele. Tudo será lembrado e todas as nossas conquistas celebradas, mas por causa Dele, apenas de Cristo.

Ficamos todos petrificados diante das telas de televisão quando ganhamos uma medalha, ficamos emocionados quando ouvimos nosso hino tocando em terra estrangeira, ficamos orgulhosos quando um dos nossos lá no estrangeiro faz o mundo se ajoelhar e honrar a nossa bandeira. Agora quanto mais orgulho e expectativa deveram ter quando ouvirmos o coro do hino nacional celestial, regido talvez por anjos cantando o coro de “Aleluias” e todos nós honrado o Príncipe da Paz com a bandeira da cruz estendida no mastro celebrando a vitória sobre ela e sobre a morte.

Imagino aquele dia onde todos os reuniremos e não mais haverá competição entre nós, pois todos terão suas medalhas de ouro esperando por nós. Não teremos mais espaços para os mais ou menos espirituais, mas apenas um povo, uma nação, um Senhor. Mas ainda há abertura desses jogos, o mundo precisa ver que há uma Olimpíada acontecendo, uma Olimpíada da vida, uma celebração da vida. É necessário que entendamos de uma vez por todas que não fomos feitos para competir conosco, mas celebrarmos a vitória de uma só pessoa: Jesus. Portanto, você não é meu adversário, é meu compatriota.

Brindes ou Abóboras!


Tem uma cena que me comove muito na série de filmes baseado nos livros de J.R.R. Tolkien intitulados “O Senhor dos Anéis”. No terceiro e último filme chamado “O Retorno do Rei” tem um momento em que os heróis da trama, depois de terem sido os diretos responsáveis pela salvação do mundo, voltam pra casa. Estão numa taverna da vila e os quatros pequenos heróis estão brindando a amizade, mas totalmente anônimos desconsiderados. A grande atenção na taverna era na verdade uma abóbora gigante que acabara de ser colhida.

Toda a atenção estava para essa abóbora. Ela não tinha feito nada de tão especial, apesar do seu tamanho. Os habitantes da vila acariciavam, limpavam, beijavam a abóbora, mas na mesa ao lado, os quatros salvadores do mundo estavam sozinhos; aliás, tinham em comum a amizade e a companhia. Não foram recebidos com aplausos e acredito que os moradores nem tomaram conhecimento do que aquelas pequenas criaturas, seus semelhantes, tinham acabado de realizar.
Vejo que temos um pouco disso na nossa vida cristã. Nós queremos ser essa abóbora gigante. Queremos ser reconhecidos e desejamos ouvir elogios que massageiem nosso ego. Poucos desejam ser anônimos, poucos reconhecem que nada desse mundo permanece para sempre, nada desse mundo pertence a nós, nem mesmo o corpo, poucos querem apenas brindar, sabendo que a recompensa vem, mas não agora.

Às vezes me sinto meio que perdido nesse mundo. Há tantas pessoas na busca do seu lugar ao sol e não conseguem. Há tantos que buscam apenas um elogio dos seus pais, amigos, do seu pastor, mas se esquecem que isso são apenas carinhos e beijos em abóboras, que logo mais não vão passar de meras lembranças, isso se lembrarem. Não estou dizendo que elogios são ruins, só estou dizendo que não devemos nossa vida a eles, aliás, não devemos nada a eles.

Sou tentado constantemente em me transformar numa abóbora gigante, numa aberração, talvez assim alguém me note. Mas sempre sou lembrado que não preciso disso, não fui feito para isso, não sou isso.

Fui feito para brindar, fui criado para entender que mesmo que os meus não me aceitem do jeito que sou, existe alguém que quer que eu abra a porta do meu coração e deseja brindar comigo e eu com Ele, mesmo que ninguém tenha tomado conhecimento. O mundo sabe honrar e pisotear ao mesmo tempo, sabe reconhecer o tamanho de uma abóbora gigante e depois usar isso como objeto de humilhação. Mas na mesa do brinde não há lugar para isso, ali somos todos iguais, somos vitoriosos porque Ele venceu primeiro.

Na mesa do brinde não lugar para maior ou menor, não há disputa para saber quem é mais sábio, mais poderoso, mais líder; há espaço apenas para servos, gente que sabe que é especial, mas não precisa contar pra ninguém, porque quem merece saber já sabe antes mesmo de haver abóboras gigantes.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Entre Olimpos e Getsêmanis!


Peço a sua atenção apenas por poucos minutos do seu precioso tempo para que você, junto comigo, reflita em algo que penso ser algo mais precioso do que qualquer coisa, inclusive o nosso tempo. Chegamos a um momento crucial na nossa existência cristã. Acredito que não chegamos onde estamos por acaso e creio mesmo que tudo tenha seu propósito e razão de acontecer, apesar de outros pensamentos contrários a isso!

O momento crucial que vejo aqui é sabermos identificar por onde queremos atravessar para termos uma vida, podemos usar essa palavra sem preconceito, vitoriosa.

Gosto muito da mitologia grega e vejo que essa mitologia sempre esteve se associando um pouco com o comportamento humano desde seu início até hoje. Vejo homens desafiando o poderio dos deuses por uma suposta liberdade, vejo pessoas desejarem estar na posição dos deuses e também vejo que esses lugares divinos de destaque sempre estiveram ocupando os sonhos dos homens, especialmente quando se trata de poder.

Existe outro lugar de destaque, mas um pouco diferente da mitologia. Esse lugar é palco de violentos confrontos reais entre nós e nossos desejos. É um lugar onde se chora muito e onde é possível ver sangue se misturando ao suor, tamanha a angústia e a dor. Nesse lugar não há espaço para soberba, mas há lugar para quem quer enfrentar a realidade de que precisamos uns dos outros, mesmo que os outros não compareçam ou prefiram dormir. Nesse jardim redentor há espaço para escolhas certas, ainda que sejam aquelas insuportáveis.

A diferença é que entre o Olimpo e o Getsêmani o poder se fez servo da redenção. O mais importante não estava em querer ser Deus, o controlador, mas querer ser humano e ser aquele que traria não uma suposta liberdade, mas presentear o mundo com a presença humana de um Deus verdadeiro. Cristo nos ensina que apesar das companhias mais necessárias para aquele momento falharem, há alguém que não nos desampara jamais, que desce ao nosso encontro trazendo consolo onde seria impossível sentir. No mais improvável dos lugares, no meio de sangue, suor e lágrimas, vemos que não precisamos de máscaras e podemos dizer que nosso coração está sofrendo até a morte, podemos pedir ajuda, podemos reconhecer nossos sofrimentos, medos e pânicos sem sermos tachados de doentes.

O Getsêmani é lugar de cura, é o início da caminhada da redenção onde se passa pela cruz para se levantar na ressurreição. Há muitos que preferem permanecer no Olimpo e se esquecem que esse lugarzinho das histórias gregas não passa de uma obsessão por um poder imaginário. O Olimpo existe apenas nas mentes férteis de quem quer ser um deus grego.

O Getsêmani, além de ser real, foi visitado pelo único Deus que se fez carne e habitou entre nós, conhecendo nossas dores e limitações. O Getsêmani é lugar de escolhas difíceis, mas que trarão vida e vida em abundância.

Do Olimpo sou derrubado pelas minhas falsas impressões de deuses que nunca foram reais, a não ser nas minhas idéias e interpretações erradas. Do Getsêmani sou levado à ressurreição.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Nem Reforma. Nem Revolução!


Ao longo da história temos exemplos de momentos onde se pedia por revoluções, outros momentos pediram por reformas, isso em todas as áreas humanas. Na política, vive-se pedindo reformas trabalhistas, reforma agrária, reforma legislativa. Na sociedade, quase que se pede uma revolução contra o crime organizado; dá a impressão que a população torce para que haja mesmo uma guerra nos morros, nas favelas, nos grandes centros de tráfico. Tudo em nome de uma vida melhor, de uma sociedade melhor, de seres humanos melhores.

Na religião acredito que não seja diferente. Estamos cansados de observar briguinhas de líderes religiosos via internet e também nos bastidores do poder clerical em cada igreja local ou em cada presbitério ou em cada assembléia. Estamos em um estado emocional tão estafado dessas porcarias acontecendo no nosso meio que pensamos em outra reforma ou em uma revolução de fato. Mas minha proposta aqui é diferente; não é nem reforma e nem revolução.

Antes, porém, vale uma confissão aqui. Sempre tive um ímpeto por revoluções. A Reforma Protestante foi uma revolução de certa forma. Mas percebi que ambas as alternativas deixam baixas incontáveis; vidas de seres humanos que nem precisavam ver a realidade só por esse prisma. Minha proposta é apresentar, de fato e de verdade, a redenção.

Essa é a proposta de Cristo desde o início. Jesus nunca pensou em vir à Terra e fundar uma religião nova ou ser alguém que fosse lembrado por isso. A proposta de Cristo é clara e objetiva: redimir, encontrar o que estava perdido, amar aquele que nem sabia que existia tal verbo, festejar o encontro, humanizar o que foi sendo desumanizado ao longo do tempo.

A redenção não tem baixas, apenas vida contagiando novas vidas. Na redenção não há discussões inúteis e totalmente fúteis para a necessidade humana. Na redenção não há briguinhas por poder ou por sermos os melhores, apenas há espaço para o outro ser o melhor e sempre sermos aqueles que lavaremos os pés. Na redenção não julgamentos, porque todos estão andando na mesma direção e quando um cai é totalmente compreensível; é só olhar a quantidade de obstáculos que temos pela frente.

Aqui não há uma utopia, há uma realidade que muitos enxergam, sabem, entendem, mas não querem, pois acham o preço muito alto. Pensam que deverão fazer esforços absurdos para conseguir algum tipo de favor. Mas a redenção é o melhor caminho, pois não preço a ser pago, pois a dívida foi quitada. Na redenção não precisamos nos auto flagelar através das normas rígidas de uma religião que incentiva muito mais a punição do que a liberdade. Na redenção há sim uma cruz a ser carregada, mas não sozinha. A cruz da solidão foi carregada por Cristo para termos a oportunidade de não andarmos mais sozinhos.

Por isso, não acredito que ficarmos brigando, discutindo, alimentando pensamentos desagradáveis em nossa mente vá resolver algo e camuflar isso de “reforma” ou “revolução”. As pessoas valem mais que qualquer tipo de movimento. E isso foi provado quando Cristo apresentou a alternativa melhor, e única, quando apresentou ao mundo que é possível voltarmos pra casa. Não precisamos reformar e nem revolucionar, mas sermos redimidos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Por Que Esses Comerciais Não Passam No Brasil?

O Último dos Humanos!


Existe algo latente na nossa realidade. Há um processo que começou a se acentuar na nossa sociedade onde mostra claramente que estamos chegando ao fim de todas as coisas. Hoje em dia certas notícias nos chocam; outras nos deixam perplexos; outras despertam discussões nos programas de TV e outras nos deixam com a cara no chão. E são através dessas notícias que conseguimos perceber como nós entramos em um processo doloroso e cruel de desumanização.

Não se ouve mais sobre perdão, mas ouvimos sobre guerras de traficantes e policiais, de pais e filhos, de patrões e empregados, de maridos e mulheres numa tortura para ambas as partes, porque todos na verdade só querem viver. Está se tornando difícil vermos manifestações de misericórdia nas nossas comunidades religiosas e nem mesmo temos tolerância nas faculdades. Nos programas de televisão acaba sendo um pouco duvidoso certas atitudes de carinho e de ajuda, chegamos a duvidar se tudo aquilo não é mais um show de má fé.

Não preciso gastar a sua paciência e nem das minhas palavras para enumerar aqui outros argumentos sobre como estamos nos desumanizando a cada minuto, a cada instante. Cristo havia previsto isso quando de maneira muito singela nos disse que nos últimos dias o amor se esfriaria, ou seja, a maior característica que nos faz sermos o que somos está no ponto de entrar na era glacial existencial.

Quando Deus nos criou, Ele nos fez à Sua imagem e semelhança, ou seja, se Deus é amor, assim também somos amor, ou pelo menos deveríamos ser. Há o detalhe claro do pecado em toda essa história, onde se mancha o que foi criado de forma bela. Na verdade, tudo começou quando o homem quis ser Deus; mais uma vez um indício de desumanização aí. Mas Deus mostra com seu Filho encarnado que é possível retornarmos aos mais primários passos para uma cura humana.

Acredito que você esteja cansado de tanta dor e de tanta angústia provocada por nós mesmos em pessoas que nem mereciam tanto assim tamanho castigo por algo que seríamos capazes de fazer igual ou pior. O propósito desse artigo é saber quem está ouvindo o chamado celestial para voltarmos à humanidade na mais bela e singela forma, na forma de uma criança.

Gostaria de saber quem ouvirá o chamado de ser talvez o último humano a ser conhecido na Terra. Aquele humano que erra demais, mas não se culpa, porque sabe que tem perdão logo ali. Aquele humano que ainda sente limitações por estar numa realidade cruel e injusta, mas mesmo assim teima em não perder a fé. Aquele humano que se desespera quando é atingido por tragédias, mas seus olhos se direcionam para o céu em busca de uma gota de esperança para não entrar em pânico e perder totalmente a razão. Aquele humano que sabe que sempre haverá razões e motivos para desistir, mas insiste em se levantar e saber que o chão não é seu lugar.

Alguém se habilita?

E Viva Finados!


Quando Igreja Não É "Igreja"!


Igreja tem que ser coisa de gente de Deus, de gente livre, de gente sem medo, de gente que anda e vive, que deixa viver, que crê sempre no amor de Deus; e sobretudo, é algo para gente que confia, que entrega, que não deseja controlar nada; e que sabe que não sabe, mas que sabe que Deus sabe...

Somente gente com esse espírito pode ser parte sadia de uma igreja local, por exemplo. Entretanto, para que as pessoas sejam assim seus pastores precisam ser assim.

Se o pastor é assim, tudo ficará assim. Ou, então, o tal pastor não emprestará a sua vida para o que não seja vida, e assim, bem-aventuradamente deixará tal lugar de prisão disfarçada de amor fraterno.

Em igreja há problemas...

É claro... Afinal, tem gente!

Mas nenhum problema humano tem que ser um escândalo para a verdadeira igreja de gente boa de Deus.

Numa igreja de Deus ninguém tem que ser humilhado..., adúlteros não tem que ser “apresentados” ao público..., ladrões são ajudados a não mais roubarem...,corruptos são tratados como Jesus tratou a Zaqueu..., e hipócritas são igualmente tratados como Jesus tratou aos hipócritas...; ou seja: com silencio que passa..., mas, ao mesmo tempo, não abre espaço...

Na igreja de gente boa de Deus fica quem quer e até quando deseje... E quem não estiver contente não precisa ser taxado de rebelde e nem de insubordinado... Ele é livre para discordar e sair... Sair em paz. Sem maldições e sem ameaças; aliás, pode sair sem assunto mesmo...

Na verdadeira igreja não há auditores, há amigos.

Nela também toda angustia humana é tratada em sigilo e paz.

Igreja é um problema?...Sinceramente não acho...Pelo menos quando a igreja é assim, de gente, para gente, liderada por gente, com o propósito de fazer de toda gente um humano maduro — então, creia: não há problemas nunca, pois, os problemas em tal caso nada mais são do que situações normais da vida, como gripe, febre ou qualquer outra coisa, que só não dá em poste de ferro...

Tudo o que aqui digo decorre de minha experiência...

Não é teoria... Pode ser assim em todo lugar...

Mas depende de quem seja o pastor...

E mais: se o povo já estiver viciado demais nem sempre tem jeito...

Entretanto, se alguém decide começar algo do zero, então, saiba: caso você seja gente boa de Deus, e que trate todos como gostaria de ser tratado..., não haverá nada que não seja normal, pois, até as maiores anormalidades são normais quando a mente do Evangelho em nós descomplicou a vida.

Pense nisso!...

Nele,

Caio

Por Caio Fábio

Acompanhe mais textos desse fera no site dele: http://www.caiofabio.com/2009/

sábado, 31 de outubro de 2009

Record X Globo!


By O Bobagento!

Halloween ou Dia das Bruxas!


Hoje também tem uma comemoração americana que acabou fascinando a mente e a cultura adolescente brasileira; o Halloween ou o chamado Dia das Bruxas! Muito se fala sobre o significado ou como começou tudo de fato, mas o que importa mesmo é que mais uma vez a religiosidade impede que muitos de seus adeptos possa brincar um pouco com isso.

Não estou falado aqui que sou a favor ou contra, mas sou totalmente a favor de uma discussão mais centrada, mais embasada. Não sei você, mas eu estou cansado daqueles papos de "não pode, minha religião não permite". Não permite por que? Você já se perguntou? Ou já perguntou para o líder de sua comunidade a razão de determinada "proibição? Aliás, já houve esse tipo de conversa franca dentro da sua comunidade religiosa?

Se não houve, alguma coisa está errada.

Proponho nessa data tão controversa um diálogo franco entre a Bíblia, sem nossos preconceitos e pressupostos, e nossa cultura para não mais sermos considerados "ignorantes".

Reforma Protestante!

Hoje se comemora 492 anos de Reforma Protestante. No ano de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da Catedral do Castelo de Wittenberg as suas famosas 95 teses. Esse foi considerado o marco histórico do início da Reforma.
Foi um convite ao debate sobre as idéias da Igreja Católica da época sobre as indulgências e sobre assuntos relacionados à salvação e à vida eterna. Muitos se enganam a acharem que Lutero queria sair da igreja e fundar uma religião ou uma nova denominação. A intenção de Lutero era de despertar a discussão sobre como determinadas doutrinas estavam sendo interpretadas ou, na melhor das hipóteses, convidar a rever a vida da igreja. Fica aí a lembrança!
Maiores informações entrem aqui e descubra:

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Só De Sacanagem!

Ótimo texto lido pela cantora Ana Carolina em um de seus shows. Vale a pena conferir!














Topa Tudo Por Dinheiro!


Sempre tive uma enorme dificuldade de falar sobre dinheiro. Até porque é uma dificuldade minha de controlar os impulsos consumistas que existe dentro de mim, especialmente em lojas especializadas em DVDs e ternos. Mas não consigo mais resistir diante de tanta besteira que tem se falado e tanto descaso que se tem nesse assunto.

Há tanta gente devendo, há tanta gente perdida em dívidas e ainda assim querem viver de aparências. Querem mostrar no seu discurso uma vida que não tem; uma vida que não existe. Tudo porque o que vale não é a pessoa ser o que é, mas sim aparentar ter o que precisa se ter para garantir um status fajuto em um mundo que valoriza muito mais a marca da cueca ou da calcinha, mas não a essência do ser humano que ali está.

Nas igrejas nem se fala. O dízimo é a credencial de quem pode mais, de quem pode falar mais alto. Não é necessário ser salvo, basta ser dizimista, até porque todo salvo é dizimista. Realmente é desprezível o que se tem ensinado na televisão, as formas de pedir novecentos reais em troca da benção financeira. Engraçado, nunca vi isso acontecer em nenhum momento na Bíblia Deus usando a numerologia como forma de angariar recursos para a construção de seu templo, e muito menos na manutenção de seus servos e ministros.

No Velho Testamento, o dízimo era a primícia de tudo o que tinha sido plantado, de tudo o que se havia criado. Ofereciam-se as melhores ovelhas, as melhores aves, os melhores legumes e verduras, era uma atitude de gratidão, sem absolutamente barganhar nada com Deus, mas sim agradecê-Lo por mais uma boa colheita. Quando Davi convocou o povo a oferecer o melhor para Deus, ele mesmo não usou do discurso da troca; ele simplesmente doou, ofereceu a Deus o melhor porque Deus merece o melhor. E muita gente ali não tinha as posses de Davi, mas deram o seu melhor, porque o melhor não está nas posses, está no coração grato a Deus.

Agora se julga o indivíduo, e muitos indivíduos acabam se julgando assim, baseado na sua conta bancária. É uma segregação monetária travestida de teologia da prosperidade, que tanto uma quanto a outra são demoníacas e afetam a humanidade de uma forma tão violenta que gastamos além das nossas posses para mostrar ter o que não podemos; mostrar ser o que de fato não somos, e fingirmos uma prosperidade que nunca aconteceu de fato. A prosperidade verdadeira acontece no coração e não no bolso.

A barganha só funciona quando se tem dois lados. Um lado que oferece e outro lado que aceita, portanto, na minha interpretação, o pecado não está só no pastor/empresário, mas também está no membro/barganhador. Ambos estão em busca de algo terreno quando a Bíblia sempre apontou para as coisas lá do alto, infinitamente superiores e prósperas comparadas com as daqui.
A prosperidade oferecida nada mais é que uma mentira e faz com que pessoas sinceras, amantes da verdade, deixem-se infectar por parasitas camuflados de guias espirituais, alguns até bastante convincentes, e façam com que muitos entrem numa roda gigante de frustrações e de violentas decepções onde se culpa Deus e não o mentiroso de terno.

Quem sabe poderemos chegar um dia onde teremos dízimos como formas de gratidão e não de troca. Quem sabe um dia poderá assistir à televisão e não vermos mais esses aproveitadores camuflados de pastores. Quem sabe tudo não passe de uma pegadinha de mau gosto e a gente acabe descobrindo que estamos participando do programa Topa Tudo Por Dinheiro, em nome e para a glória de Deus, é claro!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Entre Príncipes e Mendigos!


Quando criança foi-me apresentado um livro que me marcou bastante. Na verdade era um livro com figuras dos personagens da Disney que contava uma história de um príncipe cansado de viver só naquele mundinho do palácio real e prontamente se disfarça de mendigo e foge daquele convívio que havia se tornado para ele insuportável!

Chegando à vila, ele encontra alguém muito parecido com ele, quase que um irmão gêmeo e lhe propõe uma troca. Viveriam por um dia a realidade do outro. Só que esse dia durou um razoável tempo e quando caíram em si, tiveram que desmentir toda a farsa e arcar com as conseqüências que, na grande maioria das histórias para as crianças, acabam com um final feliz e tudo muito bem resolvido.

Mas na vida real não é bem assim não! Todos nós temos nossos dias de príncipes e mendigos; todos nós alimentamos em determinados momentos e ocasiões o príncipe e em outros encontros, o mendigo.

O problema não está em conviver com esses dois “gêmeos” de realidades tão distantes umas das outras, mas está em enganar a nós mesmos usando-os para conseguir prestígio, pena, reconhecimento e até mesmo momentos de profunda solidão. O príncipe deseja pompas, palmas, reconhecimento, carinho, mesmo que seja até mesmo falso da parte de algumas pessoas, mesmo que seja interesseiro por parte de outras, mas o príncipe deseja porque ele, afinal de contas, é o príncipe. Por outro lado, o mendigo é aquele onde queremos um pouco mais de liberdade, é onde colocamos as nossas vontades mais loucas e desejos mais descontrolados, afinal de contas é um mendigo, ninguém dará a mínima.

Ao mesmo tempo em que convivemos com essas realidades, afirmamos para todos os lados do globo que estamos sofrendo e que não conseguimos encontrar razão nenhuma para continuar vivendo dessa forma. Está na hora de príncipes e mendigos se tornarem simplesmente uma única pessoa, a saber, a real pessoa por trás dessas pseudo-identidades.

O processo chamado por nós de santificação, de renovação do ser nada mais é que esse processo de juntar o que antes se havia se separado por quaisquer razões, seja na vida familiar, financeira, emocional ou até mesmo religiosa, onde encaramos o pecado do príncipe de uma forma totalmente diferente do pecado do mendigo, só que esquecemos que eles coexistem na mesma pessoa; nós.

Portanto, quem peca não é ninguém mais que nós, e quem necessitamos do perdão somos nós, de modo que quem também precisa de cura somos nós e todos aqueles que reconhecem que vivem uma vida de mentiras e falsidades, tentando enganar a si mesmos.

Só há um lugar onde todos se convergem e se curam, esse lugar chama-se Calvário. É onde todos nós temos a oportunidade e o presente de experimentar um processo maravilhoso de cura e de perdão que procede do sangue puro e ressuscitador de Cristo. Basta irmos aos pés da cruz e nos olharmos ali tendo a plena certeza que depois da cruz há ressurreição.

Zina É Detido Com Cocaína E Liberado!


Pois é, gente! O Zina do Pânico foi detido com cocaína. Zina com cocaína até que rima!

Agora, imagina na hora da prisão o que ele deve ter falado quando o guarda falou pra ele ir pra cadeia: "Topo, topo, topo! Por que não? Vamo caí pá dento!" Imaginem a galera perguntando qual seria o nome dele. Ele espera, dá uma pausa e responde: "Ronaldo!"

Ditados Populares Que Todo Mundo Erra!


No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro'.

Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'.

EU NÃO SABIA. E VOCÊ?

'Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'

Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'

'Cor de burro quando foge.'

O correto é:

'Corro de burro quando foge!'

Outro que no popular todo mundo erra: 'Quem tem boca vai a Roma.'

O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

Outro que todo mundo diz errado:

'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.

O correto é:

'Esculpido em Carrara.'
(Carrara é um tipo de mármore)

Mais um famoso... 'Quem não tem cão, caça com gato.'

O correto é: 'Quem não tem cão, caça como gato... ou seja, sozinho!'

Vai dizer que você falava corretamente algum desses?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Uma Teimosia Necessária!


Onde há lágrimas, também pode haver sorriso e festa. É claro que hoje em dia se tornou mais fácil chorar a festejar. Isso porque a violência e a injustiça ainda insistem em reinar no nosso cotidiano. Famílias inteiras destruídas por causa de uma pedra de crack; um irmão não consegue olhar na cara do outro por conta de míseros trocados; as coisas hoje em dia falam mais alto que o senso de família e quase que ultrapassam o limite do que é ser humano.

Mas ao mesmo tempo em que há uma insistência de um lado cruel e sem compaixão, há também um lado onde existe uma teimosia celestial, onde Cristo ainda grita pelos quatro cantos do mundo que o amor Dele não acabou e que não há nada nessa Terra, nem nos sofrimentos presentes e muito menos nas tragédias futuras onde possa haver qualquer indício de que haverá uma ruptura ou uma separação desse amor.

Há na história da humanidade um eco teimoso de Deus, uma insistência quase que absurda da parte do Altíssimo de querer, desde a queda humana, restabelecer um contato novo, um relacionamento cheio de vida novamente com Sua criação. É um Deus que teima em salvar sua cria, seus filhos de um mundo perverso e desumano.

A humanidade está aprendendo a se desumanizar a cada minuto de seu dia, a cada cumprimento não correspondido, a cada mendigo de esquina, a cada indiferença social e isso acaba afetando a Igreja de uma forma direta, pois na Igreja estão aqueles que ainda convivem e estão no meio desse tiroteio, onde os cegos é que estão com as armas.

Nosso chamado é mostrar que é possível voltarmos a sermos humanos e termos um relacionamento maravilhoso com o Pai da humanidade; o único humanista capaz de conviver com nossas falhas e mesmo assim, nos amar e nos aceitar da mesma forma como antes de termos cometido nosso primeiro pecado.

A dor dura uma noite inteira, e essa noite parece não passar; mas há uma promessa, e me apego a ela com unhas e dentes, de que a alegria, a paz, o perdão, a cura e tantos outros presentes vêm pela manhã. É como passar a noite toda de Natal esperando aquele presente que sabemos estará lá pela manhã. Quase não conseguimos dormir de tanta ansiedade, quase não conseguimos pregar os olhos de tanta afobação. Nosso presente de Natal pode chegar antes mesmo do dia raiar.

Foi assim na ressurreição de Nosso Senhor. Antes mesmo que as mulheres tomassem conhecimento do que havia acontecido, o Senhor estava vivo. Antes de elas verem a pedra rolada, abrindo a tumba; antes de o sol mostrar o seu brilho, o Senhor já havia brilhado.

Quando choramos, quando lamentamos e quando reconhecemos que não dá mais e estamos a ponto de dar um basta em tudo que se chama vida, acontece em nós o que tem acontecido em muitas vidas; o Senhor ressurge em nós e mais uma vez Sua teimosia em nos amar nos consola e nos faz agradecer por termos um Deus tão teimoso.

Entre Humanos e Manequins!


Recentemente ouvi uma mensagem do Pr. Caio Fábio onde ele fala sobre a vida no evangelho e como essa vida tem sido vivida por nós chamados “evangélicos”, termo esse que denota que partimos do pressuposto do Evangelho, mas a realidade é totalmente diferente.

O que temos visto na verdade, e principalmente nos meios de comunicação onde não se fala mais em Evangelho, mas sim se fala em “Dinheirogelho”, ou “Prosperogelho”, é uma onde de quase uma lavagem cerebral na mente dos filhos de Deus. É mais fácil controlar massas do que formar discípulos.

Não se vê paz e alegria nos olhares da maioria das pessoas nas nossas igrejas. Por conta de tantas adversidades e por causa de tanta dor, a fé de alguns se cansou, o amor de alguns se esfriou, a confiança de alguns se abalou e a paz de muitos foi substituída por remédios para dormir, remédios para emagrecer, por um consumismo descontrolável que por fim traz não tranqüilidade, mas muitos mais dor de cabeça e mais problemas a serem resolvidos e entramos nesse globo da morte onde cometemos suicídios emocionais e espirituais o tempo todo.

Temos uma idéia de que conversão é aquela baseada nos testemunhos apresentados. Aqueles que diziam que antes o Fulano bebia, fumava, cheirava, pegava todas as mulheres que queria, esbaldava em gastar dinheiro e depois que aceitou Jesus a vida dele mudou; agora não bebe, não fuma, não cheira, não pega ninguém, não gasta dinheiro com bobagem, mas lá dentro se nega a assumir que continua sendo humano, tendo as mesmas vontades de antes, tendo os mesmos desejos de antes. E aí fica a pergunta: Quem engana quem?

Se forem ver os manequins das vitrines não bebem, não fumam e não se drogam, não transam, não precisam gastar dinheiro com roupas, mas sempre estão bem vestidos. Dá a impressão que criamos verdadeiros manequins. Acaba sendo sim, uma nova criatura, mas sem vida, sem esperança, sem gosto de viver. O que precisamos entender é que somos humanos convertidos e em processo constante onde enfrentamos nossos medos, confrontamos eventuais falhas e erguendo a cabeça sempre porque quem começou a boa obra um dia vai terminar.

Não há um incentivo ao pecado, mas um grito de liberdade que existe em Cristo e no Evangelho por Ele ensinado. Não precisamos de um programa de dados pré programado, cheio de diretrizes e de movimentos pré agendados; até porque não somos “RoboCrentes”. O que precisamos é enxergar de uma vez por todas que é sim possível ser crente e ao mesmo tempo humano. É possível encararmos nossas crises e tentações de uma maneira mais humana e com menos indiferença. É possível olharmos para cada irmão nosso na fé de uma maneira diferente e mais humana àquela ao olharmos uma vitrine de loja. Não sois manequins, humanos é que sois.

Eu com o Rosa de Saron!

No domingo acabei indo ao show do Rosa de Saron em Prudente.
Foi um showzão! E ainda de quebra na segunda, a convite de um amigo, acabei conhecendo os caras na importadora da Sonotec. Foi um dia bacana! A rapaziada do Rosa são, sem dúvida nenhuma, uma galera comprometida e muito temente a Deus. Uma experiência inesquecível!
Ficam aí as fotos pra vc conferir que também estão no orkut! Valeu galera!






sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sempre Que Tiver Um Ainda!


Ainda que o mundo vire as costas para mim, e nossos sonhos sejam considerados como meras alucinações por pessoas que acreditávamos que iam sonhar junto conosco; ainda que a esperança seja aquela que foi a primeira vítima fatal diante de tragédias e peças pregadas pela vida; ainda que a fé esteja cicatrizada por conta de tantas decepções; Ele não nos abandona.

Ainda que todos os membros de nossa casa familiar virarem as costas para nós, não depositando nem um pouquinho de confiança nas nossas percepções de vida; ainda que nossos relacionamentos fracassem por razões que não devem ser levadas tão a sério porque podem atingir a todos nós em qualquer momento; ainda que sejamos apunhalados nas costas ou pela frente pelos nossos “Brutus”; Ele ainda não nos desampara.

Ainda que nossa vontade seja totalmente contrária ao que Deus determinou que fosse; ainda que haja uma briga constante entre o bem e o mal dentro de nós e não conseguimos trazer certo controle nessa disputa; ainda que estejamos longe de casa e longe da presença do Pai; Ele nos espera de braços abertos e coração compassivo onde sempre terá nosso lugar reservado.

Ainda que enfrentemos perdas das mais inesperadas e incompreensíveis; ainda que não tenhamos força para realmente enfrentar a situação e levantar a cabeça; ainda que as pessoas nos julguem de não termos fé; Ele ainda nos entende e ainda ama porque Ele não pode negar o que realmente é, ou seja, o verdadeiro amor.

Ainda que enfrentemos tempestades emocionais; ainda que não tivéssemos força para levantar da cama; ainda que não possuíssemos o ânimo necessário para prosseguir a caminhada da vida; ainda que nossos olhos não consigam fixar em Cristo e comecemos a afundar e, perdidos, vemo-nos envoltos pelas ondas e pelo mar que quer nos engolir de vez; Ele é fiel o suficiente para alcançar nossa mão e nos tirar lá do fundo, mesmo que para isso seja necessário andar por sobre essas águas.

Ainda que tudo se perca; ainda que tudo se desintegre; ainda que o nada seja a sobra final; Ele é poderoso suficiente para refazer, renovar, ressuscitar o que estava morto, mesmo que seja por quatro dias, quatro meses ou quatro anos.

Deus é em Cristo e por isso há esperança para qualquer ser humano. É a certeza que o amanhã será melhor, não sabemos quando, mas temos lá no fundo do coração, a certeza do como. Talvez percamos a fé na caminhada, talvez estejamos anestesiados para a mensagem simples do evangelho que se resume em palavras simples como amor, esperança, misericórdia, alegria e paz. São palavras tão distantes do nosso dia a dia, mas ao mesmo tempo tão próximas; vizinhas ao nosso desespero.

Sempre que existir um “ainda”, haverá uma esperança em resposta. Há tempo de se consertar, há tempo para voltar pra casa e ser reconhecido novamente como filho ou filha, há tempo de celebrar e de ter sempre um “ainda” e uma história pra contar.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A Fé Que Nos Faz Viver!


Acredito que a fé, além da esperança e da confiança em Deus, é o elemento principal para tomarmos as decisões mais importantes da nossa vida. Na fé é onde todas as demais coisas se encontram e tomam forma e significado. É na fé que acreditamos nos milagres e em dias melhores para nossos entes, amigos e para nós mesmos.

Mas e quando essa fé se esvai? E quando essa fé se torna menor que o grão de areia e menos eficaz que qualquer crença? O que fazer quando nos encontramos em situações onde nossa fé se tornou não mais do que uma lembrança boa de uma época dourada onde os impossíveis poderiam acontecer, onde sonhos poderiam se realizar, onde a esperança de fato nunca poderia morrer?

Há momentos que nossa fé literalmente se congela, estaciona-se num ponto e não anda nem pra frente e nem pra trás; ela simplesmente se finge de morta e fica deitada naquele berço esplêndido chamado religião. Achamos que se estamos freqüentando a igreja, realizando os trabalhos da comunidade, devolvendo o dízimo ou fazendo qualquer outra coisa relacionada à vida institucional eclesiástica, nossa fé está intacta ou inatingível. Ledo engano nosso!

Existem pessoas que estão na igreja, dentro dos nossos salões de culto e estão completamente vazias por dentro, e não por uma razão de abandono, mas pelo simples fato de que elas não estão conseguindo abrir os olhos, não estão conseguindo levantar as mãos, não estão conseguindo pronunciar uma única palavra durante uma oração, só se ouve um murmurar de ruídos que expressam uma agonia e um desespero de querer encontrar onde foi parar aquela fé que tanto se fala. A angústia substitui a alegria de servir a Deus e um sentimento de culpa nos invade de tal forma que não mais sabemos se estamos pecando, se estamos salvos, se estamos vivendo.

A fé que aprendemos em alguns lugares é para seres extraterrestres, não para seres humanos que sentem, sofrem, seres que são tentados o tempo todo e puxados constantemente para as práticas e paixões humanas. Não ouvimos falar de fé para os deprimidos, para aqueles atacados pelo pânico, para os doentes emocionais. Não! A fé só cabe em lugares onde os semideuses estão, onde os Hércules e os Aquiles espirituais freqüentam.

A Bíblia nos mostra pessoas comuns que conseguiram vencer situações onde muitas vezes pensamos que nunca poderíamos vencer. Esquecemos que todos aqueles personagens bíblicos, exceto nosso Senhor, eram essencialmente humanos e falhos. O que eles fizeram e que foi a grande diferença é que, apesar de estarem pequenos, fracos, despedaçados, quase que moribundos na fé, quase desistindo de tudo e desejando intimamente a morte para si, eles lembraram que ainda havia Alguém que pode tirar a pedra e nos chamar para fora. Poderemos nos esquecer de Cristo, mas Ele jamais vai se esquecer de nós.

A fé genuína é aquela que mesmo fraca, congelada, quase morta, sabe que uma hora dessa nosso nome a gente vai ouvir e por causa Dele, só Dele, sairemos de onde parecia ser nosso último estágio e nos leva para ficarmos do lado Daquele que faz a vida valer a pena.

O Divino e o Humano!


De repente me vi numa das situações mais assustadoras de toda minha vida. Pessoas me vendo e a exposição de algo que alguns sabiam que era verdade, mas nem tanto, trouxe um sentimento de impotência total. Em poucos minutos, fui de um ponto da vida onde as coisas pareciam ser controláveis a outro ponto onde toda minha humanidade foi colocada à luz, diante de pessoas que estavam tão perdidas quanto eu.

O simples fato de um pastor ou qualquer líder religioso ser um “doente”, estar na categoria de impotência sentimental ou fazer parte daqueles que são considerados “inabilitados” para uma função religiosa na mente de algumas pessoas, por mais absurda que essa idéia possa ser; que tem em sua interpretação de que os homens de fé jamais serão atingidos, até porque são cabeças e não caldas.

O discurso que é pregado e apregoado hoje nas igrejas de uma forma geral é que nosso alvo é uma divindade totalmente destituída do humano. O maior exemplo contra esse idéia é o próprio Cristo que nos ensina que é possível sermos humanos e, ainda que sejamos encharcados com o pecado, termos a imagem e semelhança do nosso Criador coexistindo em nós.

Quando percebi que posso ser frágil sem perder a minha fé, quando percebi que posso tropeçar na caminhada e ao mesmo tempo saber que tem Alguém que me ajuda a levantar, percebi que a fé cristã não é feita de deuses olímpicos, mas de humanos reais iguais a mim e a você. Por conta desse discurso triunfalista das nossas igrejas, pastores e líderes de qualquer departamento, presbíteros e diáconos sofrem por não poderem pedir ajuda no lugar onde toda ajuda deveria ser encontrada. O medo de ser taxado de “ser cego por causa do pecado” incomoda tanta gente que simplesmente nos calamos e sofremos calados esperando o milagre divino que pode acontecer no abrir das nossas bocas e ao confessar que daqui pra frente não dá pra prosseguir sozinho.

Não fomos criados para sermos sozinhos. Não fomos criados para sermos discretos demais com nossos sentimentos. Não fomos criados para sermos transformados dia após dia numa aberração robótica onde tudo pode ser explicadinho nos seus mínimos detalhes. Fomos criados para sermos seres humanos e termos um relacionamento íntimo com nosso Pai. Humanos, porque temos sentimentos, temos poder de escolha, temos a possibilidade do erro e a benção do acerto. Mas não acertamos sozinhos, mas podemos errar sozinhos. Andando juntos e compreendendo as dificuldades dos outros, não sendo indiferentes com as dores e tensões dos outros, podemos ser um exército que não deixa ninguém para trás no campo de batalha, mesmo ferido.

O conflito entre o divino e o humano resume-se na cruz, onde Deus se sacrifica para que a humanidade saiba ser mais humana e pare de querer ser divino demais. O último que quis ser Deus nem no céu está e nem pra lá vai. Prefiro caminhar na minha humanidade e saber que a redenção final me espera de braços abertos.

sábado, 17 de outubro de 2009

Baile das Máscaras!


Todos nós temos as nossas máscaras. Umas mais belas outras mais feias, mas todos nós vestimos uma carapuça. Às vezes, temos a necessidade de estar vestindo máscaras para agradar a um grupo específico; outras, vestimos por mero prazer e há outras em que vestimos por segurança, para mantermos um status quo mentiroso, mas confortável.

A realidade é que nem todos se sentem confiantes de serem o que são, de dizerem o que pensam e de fazerem o que gostam. Sentem uma enorme necessidade de agradar as pessoas e esquecem de agradar a si mesmos. Acham que suas vontades são pequenas ou mesquinhas demais para que outros saibam, mas na verdade o que está em jogo aqui não são as vontades, desejos ou qualquer outra coisa, mas sim o que está em jogo é que ali existe um ser humano com todos os defeitos e qualidades que uma pessoa pode ter.

As máscaras servem para esconder um rosto que possivelmente sofre uma perda de identidade violenta, mas que não se importa com isso. Os outros, mais uma vez, são mais importantes. Uma das mais belas passagens bíblicas que eu já li fala sobre um Criador que decide, mesmo que ele não precise disso, criar um ser que é Seu semelhante em essência e em alguns sentimentos, um ser que se relacionará com o Seu Criador e que O amará pela vida presenteada. Esse Criador dá a esse ser características únicas, Ele planeja cada detalhe de sua personalidade, Ele sonha com cada parte de sua existência e quando essa criatura está viva, ela decide se afastar do plano de seu Criador e parte para um mundo falso, cheio de feiras de ilusões com miragens de águas tranqüilas e cristalinas. Mas para entrar nesse mundo não se entra sozinho, entra acompanhado de uma máscara que posteriormente será conhecido por essa criatura como seu irmão gêmeo; uma maneira de esconder suas sujeiras.

Antes uma criatura com características únicas, agora é mais uma máscara no baile das vaidades. O Criador não se contenta com tanto engano em que sua obra prima se enfiou e através de um ato de amor, esse mesmo Criador se infiltra no meio do baile, só que sem máscaras. Ele é reconhecido por algumas de Suas criações que chegam até Ele e pedem para que Ele retire aquelas máscaras, que Ele perdoe as escolhas erradas, que Ele nos aceite da maneira como estamos.

O Criador, que agora se chama Pai, abraça Seus filhos um por um e tira deles suas máscaras e limpa as maquiagens e os coloca no salão ao lado chamado Casa dos Espelhos onde eles se vêem belos e limpos. É onde eles conseguem enxergar a si mesmos, os outros filhos e ao Pai. Preocupados com os outros mascarados, que são seus irmãos, invadem o baile junto com o Pai os avisando que tudo aquilo era falso, que havia algo melhor, que podiam tirar as máscaras e as maquiagens que seriam tratados como iguais e que seriam abraçados e reconhecidos. Alguns, com muito medo, não tiram as máscaras. Outros aceitam o convite, mas também sentem medo por talvez o Pai ser alguém muito bravo, pois falaram que Ele castiga.

Por fim, esse baile ainda continua rolando e os mascarados ainda estão por aí. Mas o Pai também ainda insiste em nos convidar a tirar nossas máscaras, a viver livres das vaidades e das ilusões que nos cercam e nos levar à sala do trono para termos a festa da liberdade.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Existe Pecadinho e Pecadão?


Eis aí uma pergunta que todo mundo faz e tem a mesma resposta: Não. Mas acredito que essa resposta é um pouco falsa no contexto religioso que vivemos. Não existe o tal do “pecadinho” ou do “pecadão”, mas tratamos as situações como se elas fossem grandes ou pequenas. Vejamos, por exemplo, a situação de um fofoqueiro na igreja. O máximo que ocorre com ele é uma chamadinha de atenção e passar de mãos na cabeça e só. Agora uma pessoa que comete qualquer atitude relacionada com a área sexual está fadada a uma disciplina exemplar. Se não existe pecadinho ou pecadão, então por que essa discrepância? Por que essa humilhação? Por que essa diferença?

Nosso discurso é muito diferente da prática. As pregações sobre a graça de Deus são cheias de palavras bonitas, mas que partem de um coração totalmente mecânico e sem a mínima consideração com o próximo.

Pesquisando nas Escrituras percebo que o simples fato de semear brigas entre as pessoas da comunidade gera no coração de Deus um sentimento até mesmo estranho para nós entendermos; abominação. Ele abomina, sente nojo de tal fato. Há passagens de Jesus acolhendo pessoas que caíram, curando pessoas doentes, vejo o Senhor abraçando aqueles que antes de qualquer coisa, eram seus inimigos. Cristo nos ensina a como agirmos no meio da Igreja, não como instituição apenas, mas como lugar de abrigo, lugar de esperança, lugar de cura.

Acredito que não haja diferença para Deus se um pecado é esse ou aquele, mas vejo que para nós há uma diferença enorme. Essa cultura é resultado de um falso estudo bíblico e de uma medíocre interpretação da pessoa e obra de Cristo como um todo na Bíblia. Precisamos resgatar não mais a preocupação de saber se tal pecado é grande ou pequeno, se é uma mentirinha ou se é um assassinato, mas sim resgatar o conhecimento correto de Deus que invade mente e coração e que exala amor e misericórdia.

No sermão do monte, Jesus coloca todos os pecados em um mesmo patamar, ou seja, dignos de culpa. Mas depois ao longo de Sua vida Ele mostra que há perdão para todos esses pecados. O adultério não está apenas no ato em si, mas nasce nos pensamentos e tem muita gente adulterando por aí no mundo das imaginações. Ele diz também que não apenas o assassinato resume-se em ferir o corpo de outro, mas o simples fato das palavras serem ditas de forma agressiva e difamatória já se caracteriza um homicídio.

Talvez você diga que não existe diferença no pecado, mas nas conseqüências sim. Essa é outra mentira que está sendo ensinada. É muito simples. As conseqüências são resultados dos pecados. Se determinados pecados trazem conseqüências grandes, logo aqueles determinados pecados são grandes. É uma questão lógica de causa e efeito.

Mas acredito que mesmo sendo o tamanho que for o pecado, seja ele grande, pequeno, imenso, extremamente nojento, não importa; ele pode ser perdoado. E ele o é porque é promessa do grande Perdoador de pecados chamado Jesus. O que precisamos entender de uma vez por todas é que somos humanos e somos totalmente sensíveis às tentações e às investidas do inimigo, mas temos Advogado junto ao Pai que intercede por nós, que sabe que somos ainda pequenos e que somos ainda teimosos no nosso apego às paixões desse mundo. Portanto, seja o pecado pecadinho ou pecadão, ele não é nada perto do amor do nosso Pai.

Cuidado com a Falsidade!









Raciocínio Feminino!



Um homem telefona para a sua esposa e diz:

"Querida, o meu chefe convidou a mim e a alguns dos seus amigos para irmos pescar num lago distante. Vamos ficar fora uma semana. Esta é uma excelente oportunidade para eu conseguir a promoção que tenho esperado; por isso me prepare roupa suficiente para uma semana, e também a minha caixa de apetrechos de pesca. Vamos partir diretamente daqui do escritório, e vou passar aí apenas para apanhar essas coisas. Ah... Por favor, coloque também o meu pijama novo, aquele de seda azul".

A mulher acha que isso soa um bocado estranho, mas atende ao pedido do marido. No fim-de-semana seguinte, ele regressa da pescaria um tanto cansado; mas, fora isso, nada de anormal.

A mulher recebe-o com um beijo e pergunta-lhe se apanharam muitos peixes. Ele responde:

"Sim! Muitos pargos, algumas garoupas euns poucos carapaus. Mas, por que você não colocou o meu pijama de seda azul, tal como pedi?"

A mulher apenas olha fixamente nos olhos dele e responde segura de si:

"Coloquei sim, querido! Coloquei-o dentro da caixa de apetrechos de pesca".

*Moral da história: NUNCA DUVIDE DA CAPACIDADE DE RACIOCINAR DE UMA MULHER!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Vai Tomar no ...

By O Bobagento!

No Vale da Sombra e da Morte!


Há momentos da vida onde nos encontramos na escuridão. E esses dias não são tão legais quanto aparecem ser nos filmes e novelas. Ter uma experiência de estar no lado errado em algum momento da existência não parece ser tão fascinante e atrativo para quem já esteve lá.

Nos filmes, os bandidos agora são tão mais atraentes que os mocinhos. E pra não perder espaço, criam-se anti-heróis. Pessoas que fazem o bem; protegem, mas cometem crimes com a justificativa de que “os fins justificam os meios”. Esse lado não é tão fantasioso e romântico quanto parece ser nas telonas.

Quando temos nossos dias de raiva, de fúria e revolta, fazemos no nosso subconsciente uma lista totalmente oposta àquela proposta por Schindler. Há certas épocas na nossa vida em que nos esquecemos; ou queremos esquecer; quem somos, o que construímos e por quem lutamos e queremos desistir de tudo e largar mão da vida e partir logo para o caminho mais fácil, mais atraente. Tudo isso baseado na tentativa de se conhecer.

O problema não é conhecer nossa capacidade maldosa ou nossa propensão para o mal, mas o que fazemos quando passamos por esse vale de sombras.

Há muitos que se perdem ao passar por esses atalhos camuflados. Muitas pessoas não conseguem encontrar o caminho de volta e desistem de tentar. A dor e a culpa são os maiores inimigos nessa história toda. A dor de não ter a resposta que esperava de Deus, a dor de não conseguir chegar ao cargo tão esperado na empresa, a dor de não passar nos concursos da vida, e culpa de não conseguir lograr êxito em alguma área da vida. São muitas coisas que amontoam na nossa mente e nos conduzem ao vale da morte, da escuridão.

Mas há algo que não podemos jamais esquecer. Na vida humana há uma possibilidade que em nenhum outro lugar se tem. Nem mesmo no mundo celestial se tem essa possibilidade. É a possibilidade de sempre recomeçar, a possibilidade de sempre deixar pra trás o que pra trás ficou e ir direto para os braços do Pai. Ninguém entra no vale das sombras e da morte sozinho, é que a escuridão é tão densa que não temos a possibilidade de ver quem está do nosso lado. Nessas horas de total escuridão é necessário parar e fazer o que qualquer criança faria quando se perde; aguarda pelo socorro!

Mesmo que nossa confiança em Deus esteja abalada, mesmo que nossa fé seja menor que um grão de mostarda, mesmo que os super crentes nos julguem de fracos e de pequena fé, o nosso Deus jamais nos desampara. Mesmo que tudo o que você tem lido não tem acrescentado nada, nem mesmo a leitura da Bíblia, saiba que Deus entende seu momento, não lhe julga, não lhe condena e nem mesmo lhe trata com indiferença. Ele lhe pega pelos braços e, mesmo que no colo Dele O esbofeteemos na nossa revolta, Ele espera e aguarda o momento de lhe abraçar e dizer que tudo não passou de uma tempestade que agora já não existe mais.

Pensamentos Profundos!