sexta-feira, 27 de março de 2009

O Que Vem Debaixo Me Atinge!!!

Uma moça nos Estados Unidos tatuou o texto paulino de 1 Coríntios 13 em um lugar que chama bastante a atenção, principalmente dos irmãos!! Essa imagem tem gerado muitos comentários e também discussões com respeito a tatuagens e derivados!!

quinta-feira, 26 de março de 2009

quarta-feira, 25 de março de 2009

1º Congresso de Jovens e Adolescentes do Oeste Paulista

Galera, esse evento acontecerá em Presidente Prudente - SP na Igreja Presbiteriana do Brasil Central nos dias 08 a 10 de Maio. R$ 25,00 é o investimento para esse evento, portanto qualquer informação e inscrição é sóligar no horário comercial nesse número (18) 3222-4618.
Participem.. será inesquecível!!

O Menino Que Queria Voar





Tudo começou na verdade como uma brincadeira de criança; e é assim que geralmente tudo começa na vida da gente; apenas como uma brincadeira! Mas sabe quando a gente percebe que tudo acaba virando coisa séria e não percebe que acabou mergulhando em um mundo de possibilidades e de impossibilidades e, na maioria das vezes, quem está ao nosso lado não percebe isso?
Assistindo os heróis na televisão, lendo suas histórias nos gibis, imaginando suas histórias acontecendo com a gente, dentro da nossa sala de aula ou na cidade onde a gente mora. Claro que esse herói seria nosso amigo íntimo! Aprenderíamos como salvar uma linda garota e ela se apaixonaria pela gente! Também saberíamos os segredos mais pessoais desses heróis; suas fraquezas e suas virtudes. Saberíamos também como ter aqueles poderes absurdamente belos e atraentes!
Quem nunca pensou assim? Talvez tenhamos alguns infelizes que não, mas certamente a grande maioria queria ter sido um grande herói ou talvez até ser um grande vilão; ou mais ainda, um anti-herói. Aqueles que não respeitam regras como os vilões, mas acabam fazendo o bem como os heróis.
De todos os poderes de todos os heróis já vistos e conhecidos, um particularmente chamou atenção de um garoto: o poder de voar. Esse garoto não tinha lá muitas vantagens. Era magro, não chamava atenção pela beleza porque não a tinha como outros meninos de sua turma; tampouco era galanteador, não sabia nem paquerar uma menina direito muito menos convidá-la para sair. Não se vestia na moda nem seguia os padrões de comportamento social. Para ele, o que significava mesmo era o coração de cada um. Nunca se importou com classe social, cor de pele ou se era pedreiro, padeiro ou prefeito. Tudo era a mesma coisa!
Numa tarde, ele estava sozinho em casa quando passava na TV um filme sobre imaginação, aventura e que todos os sonhos, não importando quão divinamente ridículos, impossíveis ou infantis fossem, eles se realizariam. Apenas precisava que acreditasse e eles se tornariam realidade! Pronto, a loucura ingênua da infância tomou seu devido lugar na mente e no coração daquele menino e não saiu mais!
Quando disse que tudo começou numa brincadeira não estava mentindo. Brincando de saber qual seria seu maior desejo caso estivesse diante de um gênio da lâmpada mágica, o menino da nossa história prontamente disse que gostaria de voar. “Para onde?”, alguém perguntou. “Para onde eu quisesse!”, ele respondeu. “Não haveria mais limites para viver ou conhecer. Não haveria mais limites para nada. O dinheiro não seria mais problema a não ser para comer e vestir. Estaria aqui e em outro momento estaria em outro lugar. Poderia levar quem eu quisesse para conhecer os lugares que quisessem sem cobrar nada por isso. Poderia ir e conhecer as pessoas que quisesse na hora que quisesse. Salvaria pessoas nos prédios, nos andaimes, em incêndios e em acidentes. Seria um herói em carne e osso, sem precisar de gibis ou de filmes. Estaria aqui o tempo que fosse e voaria o tempo que fosse”. Esse era o desejo mais íntimo desse garoto em se tratando de voar. Parece até um tanto atrevido esse desejo, quase desejando ser Deus; mas isso nunca passou na cabeça dessa criança. Aliás, essas coisas nunca passam na mente e no coração de criança alguma. Só os adultos “maduros” é que gostam da idéia de controlar, mandar, ditatoriar a vida de outra pessoa.
Não preciso nem dizer que isso foi o suficiente para que o pessoal da mesa fosse ao chão na maior gargalhada e jogando um balde de água fria no discurso inspirado do menino. Aí vieram as explicações que nunca um ser humano poderia voar pelo simples fato que ele não tem asas, nunca houve ninguém que voasse, era impossível, cientificamente impossível, e toda conversa que os mesquinhos de alma são perfeitos em fazer. Mas o menino queria voar; e ele voaria.
Ele voaria quase toda noite quando ele pedisse para o seu Pai do céu que Ele desse uma oportunidade para mais uma vez voar por sobre a cidade e ir de lugar a lugar, tendo a sensação inigualável que é flutuar seu corpo por sobre nuvens e montes sentindo o vento bater em sua face e fazer aquelas manobras que só quem voa entende.
Ele voaria muito mais alto realizando seus sonhos; sonhos estes que muita gente nunca acreditou que se realizassem de fato. Calaram-se diante da verdade de que esse garotinho voava de verdade.
Ele voaria entendendo que na vida nem tudo funciona do jeito que a gente quer. Mas sempre a gente acaba gostando do final da história. Não por causa do resultado, mas por causa do entendimento e de quem sempre está por trás.
Ele voaria entendendo que há gente má nesse mundo. Gente hipócrita, gente aproveitadora, gente que não sabe amar, gente que machuca, gente que não é gente. Mas mesmo essas pessoas são assim porque não sabem como é gostoso voar.
Ele voaria vendo os horrores do mundo e que nem tudo a gente pode consertar. Ainda que seja uma coisa boa, às vezes não dá!
Ele voaria sabendo perder. Perder alguém que precisa ir embora. Precisa alçar vôos mais altos, chegar enfim no lugar onde não há lágrimas, não há dor, não há mais medo nem pânico, não há mais como perder, porque agora é só voar de novo e de novo e de novo.
Ele voaria conhecendo que há Alguém lá no céu que quer ficar bem pertinho da gente aqui na Terra. Esse Alguém sabe de tudo que a gente precisa, e de tudo que a gente sofre, e de tudo que a gente espera ganhar algum dia na esperança de uma vida melhor. Esse vôo esse garoto não esqueceu jamais.
Ele voaria esperando dias melhores. Dias melhores para a mãe que perde a batalha do dia a dia com as drogas que seu filho escolheu. Dias melhores para o pai que sai pra achar emprego e não acha nada, só tapas e portas na cara. Dias melhores para o jovem que vê tudo isso e se encontra de mãos atadas diante de um sistema diabólico de selvageria extrema que insiste em pregar que o melhor é sempre aquele que está no topo, e não aquele que se esforça, e não aquele que é honesto. Dias melhores para o idoso que quer, no mínimo, descansar e curtir os netos sem dor de cabeça porque a aposentadoria está nas mãos de governantes diabólicos e sem escrúpulos.
Ele voaria mais e mais. Ele voaria vivendo e aprendendo. Sabendo que as pessoas não são do jeito que ele queria elas fossem, mas do jeito que Deus quer. Voaria vendo a graça de Deus na música, nos livros, nos filmes e novelas, nas fábulas e nas histórias de ninar. Voaria muito, sem saber onde parar, sem saber se devia parar.
E ele continuou voando. Agora, ele não era mais conhecido como aquele garoto que queria voar. Não, não mais! Agora ele era conhecido como o garoto que sabia voar!

terça-feira, 24 de março de 2009

Yes, we can!!!



Obrigado pelos comentários que recebo por email e pelo orkut dos artigos que coloco aqui!!


Mais uma vez não deixarei vcs sozinhos!! Volto a postar meus pensamentos e elocubrações de alguém que gosta de pensar e escrever!!


Abração a todos!!


e Até um próximo post!!

Voltei a Acreditar em Papai Noel


Tive uma grande decepção na minha infância quando aos nove ou dez anos descobri que o Papai Noel de todos os natais da minha família era um amigo do meu pai. Vi o dito cujo trocando de roupa na parte de trás da minha casa. Gritei, chorei e quase que bati no rapaz pensando que ele tinha roubado a roupa do Papai Noel para enganar a mim e aos meus primos. Depois acabei descobrindo também que não era o Papai Noel que colocava os presentes debaixo da árvore de Natal, eram os meus pais que fingiam e mentiam para mim. Que tristeza, que vergonha! Agora o Natal não tinha mais graça nenhuma, a não ser quando ganhava os presentes.

É claro que toda aquela conversa de que o sentido do Natal é Jesus estava no meu coração e eu sabia que o Natal não só significava presentes e comer aquele peru assado. Eu sabia de tudo isso, mas o Papai Noel era como se ele viesse como um enviado de Deus. Se Papai Noel não existe, tampouco Deus existe e tampouco Jesus nasceu. Mas fui crescendo e fui entendendo algumas coisas e vi que Deus existe independentemente de eu acreditar n’Ele ou não, e entendi que Jesus de fato nasceu, e também entendi sobre a graça desse Deus que se revela nessas coisas infantis e quase que ridículas. Quando entendi isso foi uma sensação de felicidade com nostalgia e voltei a acreditar nessas coisinhas ridículas que dão graça e esperança à vida da gente.

Que maravilhosa loucura! Gente, tenho 27 anos de idade, sou casado, pastor presbiteriano e digo pra quem quiser ouvir: “Eu voltei a acreditar em Papai Noel”. Não sei se vão me caçar (até seria uma experiência muito xiita e quase que terrorista), ou se vão me levar na brincadeira, ou até se vão me levar a sério, pelo menos dessa vez. Mas gostaria que entendessem o porquê dessa mudança de opinião na altura do campeonato.

Ao olhar para o nosso mundo e para tudo que tem acontecido, vejo que a humanidade não acredita em mais nada, nem mesmo em Deus. Acreditar no Papai Noel não é substituir o senhorio do nosso Salvador Jesus, nem mesmo era pretensão de quem criou essa figura mágica colocar Jesus como servo de Noel. Na verdade, podemos acreditar que esse bom velhinho nada mais é que mais um servo de nosso Rei, como sugeriu C.S. Lewis em seu livro “As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa”. Papai Noel é mais uma manifestação da graça de Deus nesse mundo louco e descontrolado.

Observe o olhar das crianças quando aquele velhinho de roupa vermelha aparece em suas casas ou na televisão. Chega a brilhar de esperança de que o ano que vem as coisas vão dar certo, tudo pode mudar porque o Papai Noel apareceu a mando do menino Jesus.

Povo querido de Deus, a vida deve ser temperada por nós como sal da Terra e deve ser aquela iluminada através da frestinha da janela ou do telhado. A gente leva muita coisa a sério e dá muita coisa para o Diabo que não é dele. Tudo é de Deus e se pertencemos a Deus, portanto, tudo é nosso e para o nosso bom uso.

É claro que exageros acontecem, mas tudo por falta de conhecimento e de explicações. É mais fácil dar ao Diabo do que explicar como as coisas funcionam da maneira de Deus. É mais fácil tachar as coisas do que entendê-las e levá-las ao trono de Deus em louvor e gratidão por aquilo que Ele nos proporciona experimentar na vida. É mais fácil negar do que assumir o compromisso de encontrar uma resposta sábia e verdadeira às perguntas tanto simples quanto profundas do ser humano.

Por isso Deus nos convida a entender a sua criação como presente d’Ele para nós e não de demônios e monstros infernais que não sabem fazer absolutamente nada a não ser atormentar, mentir, roubar e matar as vidas e sonhos das pessoas.
Através do velhinho do Pólo Norte, aprendemos que a fé sem obras é morta e que é sempre bom presentear alguém, mesmo que não tenha sido uma boa criança. Escrever cartinhas a Noel nada mais é do que exercitar a criança a sonhar com seus presentes e objetivos mais íntimos. Outro dia, li uma carta que pedia um pão com manteiga; outra pedia uma maçã do amor; outra pedia um carrinho; outra pedia paz na Terra; e por aí vai. Tem até carta fazendo pedidos para outras pessoas!

Nada substitui a oração; nada substitui esse incrível momento onde a criação entra em intimidade com seu Criador; nada substitui o lugar de Deus na nossa vida e existência. E posso dizer com todo segurança que a criança entende bem isso!

Quando a gente cresce e vira aqueles adultos chatos e feios de espírito tudo isso que estou escrevendo é “coisa de criança”. Como é bom ser tachado assim por esses indivíduos, porque é desse jeito que Cristo quer que entremos no reino dos Céus; sendo como criança.

Há adultos que precisam de lisonjeios, elogios para se sentirem vivos. Crianças não, elas são o que são e ninguém não têm nada a ver com isso, a não ser seus pais. Crianças são simples e muito poderosas em seus sonhos e na sua luta por realizá-los. Por isso que não há dificuldade em acreditar em Papai Noel e em escrever-lhe cartas contando desejos, sonhos e presentes de Natal.
Nosso mundo recheado de ódio, transbordando indiferença parece que acaba encontrando seu verdadeiro sentido quando chega perto do Natal. Já houve na história das guerras, batalhas que pararam e inimigos antes mortais, acabaram se confraternizando, trocando cumprimentos, bebendo o vinho da paz, mesmo que fossem apenas por alguns instantes. Familiares que antes não se falavam, acabam descobrindo que faz bem abraçar e trocar palavras de perdão.

Mas dá a impressão que esse espírito tem se acabado, quase que desaparecendo do nosso coração e da nossa mente. A sensação que eu tenho é que não existe mais aquele clima de festa no ar, é como se fosse outro dia qualquer. No comércio nem se fala, é preciso ganhar dinheiro e pagar as contas. As pessoas passam umas pelas outras na correria da calçada e nem se olham para se cumprimentarem e desejarem um “Feliz Natal”. Não, não há mais isso!

As famílias, essas sofrem. Nunca houve tanta gente separada como antes. Parece que aqueles que morreram fazem uma falta além da conta, além da saudade. Pode não acontecer com todas as famílias, mas acontece. E aí me pergunto: Será mesmo que Jesus nasceu na vida dessas pessoas ditas cristãs? Será mesmo que as crianças, filhos e filhas dessas pessoas, acreditarão no Natal como antes deveria? Será que as pessoas estão prontas para viver uma vida além do simples consumismo e egoísmo que está rodeando o Natal nestes últimos anos?

Penso que acreditar no Papai Noel não seja substituir o insubstituível nem colocar a coroa que já pertence ao Rei dos reis em um bom velhinho. Imagino simplesmente Noel de joelhos diante do trono glorioso do Senhor Jesus dizendo: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. Uma magnífica demonstração da graça de alguém que de fato existe; nosso eterno Salvador! Ah, você pode argumentar que Papai Noel é também um santo da Igreja Romana. Ótimo, então vou poder vê-lo no céu e é mais uma certeza que ele nada mais era do que um servo de Cristo.

Portanto, acredito em Papai Noel. Meus filhos vão acreditar e meus netos também. Mas eles também saberão que tudo isso não passa de um maravilhoso plano superior planejado pelo Pai nosso que está nos céus.