sábado, 30 de maio de 2009

Estou On Line!


Ao longo dos anos, a tecnologia em todos os seus sentidos acrescentou uma infinidade de possibilidades e a informação está ao alcance de todos em milésimos de segundos. Tenho contas em muitos sites de relacionamentos. Recentemente abri contas no Facebook e no Twitter. Confesso que penei para entender como mexer e como me comunicar e se fazer entendido nesse mundo virtual e real ao mesmo tempo.

Algumas pessoas acham que toda essa conversa de internet e de sites de relacionamento é uma verdadeira bobagem e perda de tempo! Confesso que já levei isso em consideração e também tinha um discurso de que esse relacionamento cibernético é essencialmente vazio e que fere a necessidade básica do ser humano de sentir um abraço e a velha conversa olho no olho e, por que não, aquele beijo de despedida que se resume agora no MSN apenas em um sinal ou um “bjos”.

Se colocássemos as palavras com as letras podadas que são usadas nas conversas pelo Messenger, certamente o Word colocaria aquela ondinha vermelha, aquele risco vermelho indicando que não está correta a escrita, mas a pergunta não é essa; a preocupação não é essa. O fato é que a pessoa que estava do outro lado entendeu a mensagem.

O vazio que tanto falam que agora existe por conta da internet sempre existiu e a net simplesmente revela esse vazio que sempre esteve aí, mas agora se aflora em perfis falsos e conversas mentirosas nas conversas pelos chats. A conversa sobre esse mundo cibernético precisa ter uma conversa mais séria do que simplesmente criticá-lo.

Acredito que os blogs e os perfis do Orkut ou Facebook ou Hi5 ou quaisquer outros sites de relacionamento são meios de informação e não só uma maneira de encontrar pessoas que você conheceu quando tinha cinco anos de idade. Acredito que nossa geração é assim, toda tecnológica e pós-moderna e esse é, ao mesmo tempo, um desafio verdadeiro de sermos verdadeiros até mesmo em um jogo como um “Second Life”. Ser você mesmo, inclusive em lugares em que há uma possibilidade de ser qualquer outra pessoa, até mesmo ser um super herói, um rico pleyboy ou uma modelo ou aquela famosa ou mesmo ter aquela casa que sempre foi seu sonho de consumo.

Agora, não sou contra um momento de brincadeira que a net também proporciona. Seria muita ignorância minha não entender esse lado. Eu acredito que isso é ponto pacífico, mas por via das dúvidas digo aqui que temos que ter cuidado, sim, da mesma maneira que temos que ter cuidado com as amizades que a galera tem quando estão off line.O que não podemos negar é que a internet está aí como fonte de pesquisa, de informação, de divertimento, mas também oferece uma oportunidade para crimes e de atitudes vergonhosas. O mal não está e nunca esteve com a internet, ma sim, sempre com o homem que está por trás de todas as atrocidades já reveladas pela história. Portanto, acredito que quem precisa ser vigiado não é só o conteúdo da internet, mas sempre o internauta.

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