segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mundo Vão


Por que agonizas, oh minh’alma?
Qual a razão desta tua perturbação?
Choro no meu interior
Em meu jantar faltoso é o pão

Lágrimas de sangue
Mancham o rosto deformado
Aqui não acharás descanso, nem conforto
Amor não será achado

Por que a tempestade te assusta?
Teus olhos enxergam o horizonte?
Basta o pessimismo cruel
Preferes te afogar a atravessar a ponte

Neste mundo macabro
Jamais irei ficar
Minha vida aos céus pertence
Sobre eles eternamente vou voar

De que vale ser egoísta e ambicioso?
Nesta terra tudo perecerá
De que vale a vida sacrificada?
Seu preço nunca pago será

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