terça-feira, 8 de novembro de 2011

Isso é Guerra!


Uma mãe que enterra seu filho antes da ordem natural das coisas. Um pai que rala todo dia, sua a camisa no serviço e nos ônibus, carros ou metrôs que o levam para o trabalho e no final do mês parece que o salário ri de sua cara e de seu esforço. Um filho ou filha que só queria brincar de uma forma mais perigosa. Queria subir aquela árvore mais alta, queria pular aquele muro mais alto. Mas a árvore agora se transforma numa viagem mais perigosa chamada “Droga”; o muro agora tem outro nome; é chamado de “Vício”. O que era para ser uma brincadeira de criança se torna problema de gente grande. Quando criança a gente queria ser grande, mas não dessa forma.

Os dias passam e dão a impressão que eles estão cada vez mais malignos, mais vazios, menos divertidos, menos interessantes. Já reparou que por mais que se tenham opções de programas a gente não desgruda o dedo do controle remoto da TV. Por mais que se crie atividades das mais variadas dentro da igreja as coisas parecem iguais. Por mais pessoas que tenhamos nas nossas redes sociais, a sensação é que a gente está falando sozinho.

Estamos numa guerra impiedosa; quer você queira ou não. Uma guerra pela alma desse mundo. É uma guerra entre a segunda chance da humanidade e a sua total condenação. De um lado um Homem/Deus ou Deus/Homem abre os braços e o peito para receber todos os tiros e balas perdidas em direção a cada um de nós. Do outro um príncipe caído, um anjo sem asas, a personificação do mal e seu maior significado. Ambos não desistem de seus objetivos.

Da mesma forma que Cristo não deixa de amar, o diabo não deixa de odiar. No meio disso tudo estamos nós; o alvo desse amor e desse ódio. Representamos o melhor de Deus, a obra prima do Eterno, a Mona Lisa, o teto da Capela Sistina, o jardim suspenso, as pirâmides, tudo o que é belo e de melhor, toda perfeição na relação Criador/criatura foi detalhadamente planejado e sonhado.

Mas também toda destruição e morte, todo desejo maldoso, toda mancha na pintura, todo defeito de fabricação encontrou lugar no nosso coração. Optamos por uma única fruta quando tínhamos todos os pomares do mundo. Preferimos a comida mofada e embolorada quando podíamos repetir todos os pratos e todos os sabores.

A guerra não está perdida. Somos como soldados feridos às portas da Grande Conquista. Os ferimentos doem e entram cada vez mais fundo na carne, mas Aquele que cura todas as feridas e enxuga todas as lágrimas está chegando. Aquele que faz coxos andar e cegos enxergar vem com paixão e fúria trazendo em suas mãos as nossas coroas.

Convoco todos os príncipes e princesas do Reino Celestial, todos os reis e rainhas do Céu a tomarem seus lugares ao lado do exército do Senhor dos Exércitos, a ficarem firmes em suas posições, a não desistirem de seus sonhos e de sua fé, porque Ele está chegando e não demora. Pois lembrem-se: ainda estamos em guerra!

Um comentário:

Laiza disse...

mt bom cris!!!!amei!!