quinta-feira, 15 de abril de 2010

E Deus Fala no Metrô!

Tirando o Zé Ruela que ficou na frente na hora da foto, o texto é maravilhoso... Valeu Radassa pela foto!
E pra você que, como algumas pessoas, não conseguiu ler o texto por causa do Zé Ruela aqui vai uma amostra:
O mistério das cousas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra.
Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos:
As cousas não têm significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.

Um comentário:

Rachel disse...

Cris! Linda a reflexão que vc colocou, gostei muito de lê-la nesta manhã! Um beijão pra vc e para a Carol. Saudades imensas! Rachel Taguti.