quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

As Taças


Esse é um texto que meu amigo Expeca mandou e gostei muito. Obrigado Expeca. Espero que apreciem!

"Se qualquer ser humano se deparasse com a seguinte cena: uma bandeja contendo três taças, a primeira com água até a borda, a segunda com um pouco de água e a terceira praticamente vazia, provavelmente pensaria que a melhor delas seria a primeira, afinal, continha água suficiente para matar a sede de uma pessoa.
A terceira, aos olhos humanos, seria uma desafortunada, uma esquecida ou quem sabe uma coitada. não cumpriria sua função.
Os olhos humanos, porém, não enxergam pela lógica de DEUS. Os humanos querem entender e DEUS apenas se compreende.
DEUS é o vinho, o mais saboroso deles, o mais aromatizado.
Imaginem a mesma cena inicial, qual das taças receberia DEUS? Onde há espaço para a palavra que salva? Em qual taça seria depositado o mais saboroso dos vinhos?
Nós humanos muitas vezes nos enchemos de cursos, formações, títulos, seguranças financeiras, fanatismos, verdades cristalizadas, saberes protegidos pela redoma que construímos ao redor de nossos corações e nos esquecemos do mais importante: dar espaço para DEUS entrar.
Quando enchemos nossa taça de água não há espaço para o bom e verdadeiro vinho. Quando depositamos nossa segurança em tantos saberes e ciências, deixamos a fé transbordar para fora de nosso interior.
Quando falamos que queremos DEUS em nossas vidas mas mantemos nossa taça cheia, o vinho bom fica lá, dentro da garrafa, sem poder nos abastecer de alegria.
Nossa lógica é racional, é numérica, é temporal, é circunstancial, é quantitativa, é aparência. DEUS é além do tempo, além da razão e do entendimento. Deus é experiência de fé.
Os homens querem entender DEUS que só pode ser compreendido. Entender vem do cérebro, compreender nasce do coração.
Ao refletir o Evangelho das Bem Aventuranças, não podemos manter a taça repleta de água, é ilusória a idéia de quanto mais água menos sede. Temos sede de vida e essa sede só ELE pode matar!
Bem aventurados aqueles que aos olhos humanos são incompletos, insuficientes e incapazes pois neles há espaço para a completude divina".

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