quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Dr. Jekyll e Mr. Hyde


Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre a história sobre esses personagens; Jekyll e Hyde, mas já deve ter ouvido alguma coisa sobre “o médico e o monstro”. Pois é justamente sobre isso que eu gostaria de pensar um pouco.
A história mostra um médico que, após tomar uma poção inventada por ele, transforma-se em um monstro que revela uma personalidade totalmente macabra, violenta e chega a ser até assassina.
Duas personalidades em uma mesma pessoa, duas verdades extremas habitando um mesmo ser, dois seres ocupando o mesmo lugar no espaço. A pergunta que se faz é: o que devemos fazer quando um delas aparece e a gente percebe do que a gente é capaz de fazer?
Todos nós vivemos numa briga interna onde o mais forte sempre vence. E o mais forte é sempre aquele que a gente alimenta mais. Seja um desejo, uma aventura ou até mesmo um lugar que a gente tanto quer ir; não importa, aquilo que a gente alimenta mais se torna nosso aliado ou nosso inimigo.
Tenho um sério problema com isso. Tenho decepcionado pessoas com algumas das minhas escolhas e atitudes. Sabe por que a gente decepciona os outros? É simples. Elas colocam tanta expectativa em nós; e na maioria das vezes são expectativas boas; que a gente não consegue respondê-las de acordo e daí surge a decepção.
Bom, o que quero dizer com tudo isso? É aquele eterno problema do ser humano em descobrir quem realmente ele é e como as pessoas reagirão ao descobrirem isso. Criamos “Hydes” em nossa vida para que, de alguma forma, a gente finja estar vivendo uma vida boa e agradável, quando que na verdade os nossos verdadeiros “Jekylls” estão sofrendo ao verem monstros tomarem conta da vida deles.
O apóstolo Paulo fala sobre esse mal em Romanos quando ele descreve a briga interna dele mesmo ao dizer que o mal que ele não quer fazer, esse ele faz; e o bem que ele quer fazer, esse ele não faz. A briga começou desde quando a gente nasceu e se deu conta de que existe um mundo inteiro pra gente conhecer e viver. Tanta coisa pra gente experimentar e tocar. Tanta gente pra conhecer e se relacionar. Tanta mulher bonita que passa na nossa frente, tanto homem bem de vida que a gente conhece e é capaz de fazer cada besteira pra ser igual, tanta coisa que nem cabe aqui.
Quando a gente mostra os nossos verdadeiros desejos, muita gente se assusta, não é? Imagine, por exemplo, um homosexual descobrindo a sua homosexualidade e aí ter que encarar a uma sociedade machista e totalmente preconceituosa. Como enfrentar tudo isso sozinho? Cria-se um “Hyde”, uma máscara onde se vê tudo, mas ninguém conhece de fato. E se, por exemplo, aparece alguém com problemas seríssimos com drogas ou com o sexo ou até mesmo com os pais dentro da própria casa. São pessoas que crescem criando e alimentando “Hydes” que logo mais à frente acabam tomando conta e destruindo tudo o que eles um dia chamaram de “vida”.
A gente precisa ser quem a gente é de fato e de verdade. Deus nos criou com uma personalidade única, com os defeitos; naturais do pecado, e com as qualidades; naturais de alguém criado à imagem e semelhança do Eterno. Deus quer que sejamos sinceros em nossa briga diária contra essa dualidade de vida. Assim a gente nunca vai ser feliz, a gente nunca vai poder dar risada de coisas bobas e sem noção, a gente nunca vai se sentir livre. Mas a verdade é que a gente quer ser feliz, a gente quer dar risada, a gente quer ser livre. A gente quer ser aquilo que Deus quer que a gente seja, e não ser regido por pessoas que nem a Deus conhece; e não ser guiado por costumes que de Deus não tem nada; e não ser criticado ou impelido por gente que precisa olhar a tora de madeira no próprio olho pra depois querer falar do meu cisco; e não ser dirigido por normas ditas “religiosas” que vivem matando o Cristo ressurreto e que não dão sossego pra ninguém.
O meu desejo é viver uma vida de verdade. É brincar o dia todo, inclusive no serviço. Meu coração pede por uma risada gostosa de alguém, por um abraço sincero, por um aperto de mão que a gente consegue sentir o coração na mão da gente. Eu quero conhecer gente de verdade, sem politicagem ou interesses. Eu quero conhecer os doutores “Jeckylls” que a gente têm matado ou sufocado. Eu convido todo mundo pra viver de verdade uma vida de verdade.
O problema, meu caro (ou minha cara), é que a gente precisa descobrir quem a gente precisa alimentar mais; Jekyll ou Hyde. Você é quem escolhe.

Um comentário:

Unknown disse...

[i]
OLHAA ESTOU AKI PRA FALAR SOBRE
ESSA HISTORIA ISSO PODE ACONTECER KOM QUALQUER HUM
ISSO ACONTEÇE COm mingo
temos que mudar essa realidade
que dizer eu tenho que muda
tah PAStor valeu
BjOS ameii galera pense niss